terça-feira, 10 de junho de 2008

Educação no Brasil

Guilherme está na quarta série do Ensino Fundamental e tem um orgulho.
“Eu nunca repeti, mas alguns colegas meus repetiram ano passado”, diz ele.
Uma possibilidade que a Enya, da mesma sala, nem imagina.
“Já pensou, você ver tudo de novo. Dois anos? Não, nem quero pensar nisso”, fala ela.
Por causa do desempenho de alunos como eles e também porque o número de nascimentos vem caindo no Brasil, o Ministério da Educação anunciou hoje outra redução. A do número de matrículas. Em comparação com 2004, este ano foram 380 mil matrículas a menos no Ensino Básico, formado pela educações infantil, fundamental, e ensinos médio, técnico e de jovens e adultos. Número esperado e comemorado pelo governo.
“A queda da matrícula pode ser uma boa notícia para o país. Justamente o fato de que as crianças estão repetindo menos. Isso não significa crianças e jovens fora da escola”, informa o Fernando Haddad, ministro da Educação.
Mas o governo concorda que o número de matrículas nos ensinos infantil e superior ainda precisa aumentar e muito. O ministério reconhece que a qualidade do ensino também precisa melhorar.
Mas o educador Erastos Fortes, professor da UNB, faz uma observação.
“O tipo de qualidade que se discute na escola não é uma mera qualidade que seja retratada por índices de aprovação ou de evasão. Mas uma qualidade que permita de fato aquilo que a escola se propõe a fazer que é o ensinar e o aprender”, lembra ele.

Acadêmica: Sarah Vasques Macedo

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