PRECONCEITO NAS ESCOLAS

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Preconceito nas escolas




A discriminação do negro é ensinada na escola. Pelo menos foi isso que mostrou a pedagoga baiana Ana Célia da Silva, por meio de uma pesquisa realizada com livros didáticos adotados no primeiro grau nas redes municipal e estadual de Salvador, Bahia. O trabalho de Ana Célia resultou no livro A discriminação do negro no livro didático, publicado pela Editora da Universidade Federal da Bahia. A autora pinçou algumas pérolas como a personagem Diva, no livro O sonho de Talita, da editora Didática e Científica, uma menina negra que está sempre atrás das colegas brancas. Nas figuras, é a gulosa ou a mais ignorante. Em outros exemplos, Ana Célia mostra que a imagem do negro é pejorativa. A mulher é descrita ou ilustrada como a empregada doméstica e a criança segue o mesmo caminho. No livro As brincadeiras de Camila, publicado pela STD editora, por exemplo, há uma ilustração sobre a escolha de profissões. Os brancos são o professor, o médico e até o jogador de futebol. Ao garoto negro, resta escolher o ofício de cozinheiro. Nada contra a profissão, mas a ilustração sugere um trabalho menos qualificado. A criança aparece lambendo os lábios, com uma colher de pau na mão. "Infelizmente, esses livros continuam sendo adotados em todo o País. É preciso reverter esse ideal passado por eles", diz Ana Célia.

COMENTÁRIO ACADEMICO : ILKA MENEZES 5PEDNB

Atualmente o preconceito é fato intrigante na sociedade. Existem aqueles que aceitam com facilidade e outros que demonstram com claresa a discriminação.
Infelizmente este fator está contaminando as crianças em suas salas de aulas. Ha crianças preconceituosas com carater da própria família, não importa se é negro, gordo, pobre, deficiente a discriminação é geral.
A família pode e deve exonerar essa prática no seio famíliar, mas se os proprios pais usam como vicio fica dificil não acontecer.


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